Em 2017, Donald Trump inaugurou seu governo com a promessa de colocar a América em primeiro lugar. Isso significava, na prática, substituir o livre comércio por tarifas, barreiras e ameaças. Em 2025, já no início de seu segundo mandato, o cenário se repete — mas com sinais ainda mais alarmantes.
A nova guerra comercial começou como uma promessa de soberania, mas rapidamente se transformou em um instrumento de poder. Tarifas foram retomadas com força, atingindo setores estratégicos da China, do México e até de parceiros históricos como o Brasil.
O objetivo? Recuperar empregos e indústria.
O efeito? Inflação, desorganização logística e tensões diplomáticas.
O problema não é apenas econômico. É ideológico. A nova direita americana abandonou a liberdade de mercado e abraçou o intervencionismo sob uma nova roupagem: nacionalismo econômico.
Como explicamos no artigo “A desaceleração da inflação nos EUA: o que ela esconde?”, os efeitos das políticas de Trump não são contidos. Eles reverberam globalmente. A tentativa de proteger a economia interna produz instabilidade externa — e recai sobre aliados, empresas e consumidores.
“O protecionismo é a arma do político que não sabe competir.”
– Citação anônima (popular entre liberais)
Este é o primeiro post da série Guerra Comercial nas Américas. Nos próximos artigos, vamos examinar como as políticas de Trump afetam diretamente o Brasil, o México, a China e o dólar como referência internacional.
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