O cenário global está mudando. As promessas de uma globalização estável e pacífica estão sendo substituídas por tarifas, sanções e acordos bilaterais que, muitas vezes, concentram poder e fragilizam a liberdade econômica.
Nesta série, o Poder & Mercado analisou esse fenômeno à luz da tradição liberal clássica e libertária, com base nos princípios da Escola Austríaca e da Teoria da Escolha Pública.
Confira os artigos da série:
1. O retorno do dirigismo comercial: desglobalização ou reestatização?
A chamada desglobalização não é um movimento natural do mercado, mas uma ação deliberada dos governos para retomar o controle das trocas internacionais.
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2. Bilateralismo não é liberdade: acordos entre Estados não substituem o livre mercado
A substituição do multilateralismo por acordos entre Estados não representa descentralização. Representa mais barganha política e menos concorrência espontânea.
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3. Comércio livre não é entre países — é entre pessoas
O comércio é uma relação voluntária entre indivíduos, não uma negociação entre burocracias. Defender o mercado é defender a soberania do cidadão sobre o Estado.
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O que está em jogo
A nova ordem global está sendo moldada não por forças do mercado, mas por decisões políticas centralizadoras. Tarifas, subsídios e protecionismo são vendidos como “defesa da soberania”, mas na prática limitam a liberdade, elevam os preços e criam privilégios estatais.
A Escola Austríaca nos ensina que a ordem espontânea do mercado é mais eficiente, mais justa e mais livre do que qualquer planejamento imposto de cima para baixo.
Conclusão
A desglobalização e o bilateralismo são expressões modernas de um velho problema: a crença de que o governo sabe o que é melhor para todos.
Mas o verdadeiro comércio — aquele que cria riqueza, reduz conflitos e amplia a cooperação — sempre foi feito por pessoas, não por nações.
E é por isso que, quando falamos em liberdade econômica, não há substituto para o livre mercado.