Fala-se muito sobre liberdade. Mas poucos percebem que a verdadeira prisão está no bolso — e se chama moeda estatal.
O governo não apenas cobra impostos. Ele cria o próprio dinheiro, decide seu valor, controla sua emissão e obriga você a usá-lo. Isso não é apenas um instrumento de política monetária — é uma ferramenta de dominação.
Quando o Estado detém o monopólio da moeda, ele não precisa roubar abertamente. Ele apenas infla a base monetária, desvaloriza seu salário e drena o seu poder de compra em silêncio. E o mais perverso: culpa o mercado pelos preços altos que ele mesmo provocou.
Nenhuma empresa pode emitir sua própria moeda. Nenhum cidadão pode se recusar a aceitar a moeda oficial sem punição.
Mas o governo pode fabricar dinheiro do nada e jogar a conta para todos — especialmente os mais pobres, que não têm onde se proteger.
Esse sistema é perverso por definição. Ele transfere riqueza do cidadão para o Estado, do trabalhador para o político, do setor produtivo para o setor parasitário.
E quando alguém ousa propor moedas alternativas, descentralizadas e livres — como o Bitcoin — o mesmo Estado que destrói a moeda oficial se apressa para regular, restringir ou proibir.
Porque quem controla a moeda, controla a economia.
E quem controla a economia, controla a sociedade.