O Estado brasileiro parece nutrir um rancor visceral pelo mérito. Em vez de premiar quem produz mais, inova ou gera valor, ele prefere nivelar por baixo, proteger os ineficientes e punir os produtivos. Isso não é apenas um problema ético — é uma tragédia econômica.
No livre mercado, o mérito é recompensado. Quem oferece algo melhor, mais barato ou mais útil é naturalmente escolhido pelos consumidores. A concorrência premia a excelência. Já o intervencionismo inverte essa lógica: subsidia o ineficiente, protege o obsoleto e sufoca quem tenta competir com qualidade.
O inimigo do mérito tem nome: subsídio
Os subsídios estatais são, na prática, transferências forçadas de quem é mais produtivo para quem é menos. Empresas que não conseguiriam se sustentar em um ambiente competitivo são mantidas artificialmente vivas com dinheiro público. E quem paga essa conta? Você, contribuinte — que, ironicamente, provavelmente trabalha muito mais do que os beneficiários desse sistema.
Em vez de favorecer quem se esforça, o Estado favorece quem tem acesso. Políticos negociam recursos públicos com setores que fazem lobby, não com os mais inovadores. O resultado? Um capitalismo de compadrio, que nada tem a ver com livre mercado — e tudo a ver com privilégios.
O mérito incomoda porque é uma ameaça à ordem estabelecida
O mérito assusta porque expõe a mediocridade. Em uma economia livre, não basta ter conexões políticas, é preciso entregar resultado. Por isso, o Estado, sempre cioso de seu controle, trata o mérito como um inimigo. Ele o ignora nas escolas, o sufoca nas universidades e o penaliza nas empresas.
A mentalidade estatista não quer excelência — quer controle. E a excelência, por definição, é rebelde. Ela desobedece ao medíocre, desafia o padrão, rompe com o previsível. Por isso precisa ser domada.
Quando o Estado decide quem “merece” vencer
Em regimes altamente intervencionistas, o mérito é substituído por critérios políticos. Empresas “estratégicas” são escolhidas para receber benesses. Setores são definidos como “prioritários”. O sucesso, em vez de ser resultado de eficiência, passa a depender de relações com o poder.
A distorção é tamanha que, em muitos casos, a melhor estratégia de negócios deixa de ser satisfazer o cliente e passa a ser agradar o governo.
O discurso da “justiça social” como disfarce
Para justificar a guerra contra o mérito, os defensores do Estado hipertrofiado invocam a “justiça social”. Dizem que é preciso corrigir desigualdades, oferecer “oportunidades iguais”. Mas o que vemos, na prática, são oportunidades compradas, privilégios institucionais e proteções para grupos organizados — nunca para os verdadeiros competidores.
A consequência disso não é menos desigualdade. É mais injustiça. Porque, enquanto uns têm que escalar a montanha com esforço, outros já começam no topo, carregados pelo helicóptero estatal.
Conclusão: mérito é liberdade
Proteger o mérito é proteger a liberdade. É permitir que cada indivíduo avance por suas próprias capacidades, e não por apadrinhamento político. O mercado reconhece isso. O Estado — com raras exceções — rejeita.
Mas a história é clara: países que respeitam o mérito prosperam. Aqueles que o esmagam, empobrecem. A escolha, como sempre, é política. E, cedo ou tarde, é você quem paga a conta.
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Quando o mérito é punido e a dependência é premiada, a liberdade perde espaço para a mediocridade estatal. Não aceite o retrocesso disfarçado de justiça social.
👉 Leia agora: O Estado contra o Mérito
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