Essa pergunta aparece todos os dias em debates, manchetes e discursos inflamados — mas a resposta raramente é honesta. O Brasil é chamado de “neoliberal”, acusado de viver sob um capitalismo selvagem, como se o livre mercado governasse a economia nacional.
Nada mais distante da realidade.
O que temos no Brasil é um sistema estatista, intervencionista e cartorial, onde o Estado:
- define quem pode produzir (com alvarás, agências e autorizações);
- determina quem pode prosperar (com impostos, tarifas e favores seletivos);
- escolhe vencedores (via subsídios, isenções e contratos públicos).
Isso não é capitalismo.
Isso é capitalismo de compadrio — quando o sucesso depende mais da proximidade com o poder do que da eficiência, inovação ou mérito.
Enquanto o discurso político acusa o mercado de ser selvagem, o ambiente de negócios brasileiro é sufocado por uma máquina pública que:
- taxa até o respiro do empreendedor;
- protege setores ineficientes com tarifas;
- desincentiva o investimento com insegurança jurídica e tributária.
“Capitalismo de verdade é quando o Estado não protege o mercado — protege o direito de participar dele.”
– Elian Verres
O pequeno empreendedor luta para emitir nota fiscal.
O trabalhador informal é perseguido.
A classe média é esmagada por um sistema que tributa o consumo, mas premia o desperdício estatal.
Então, não.
O Brasil não é um país capitalista.
É um país refém de um Estado que teme a liberdade econômica.
📣 Chamada final ao leitor:
Quer saber por que o discurso da “justiça social” serve para mascarar o controle estatal?
Continue acompanhando o Poder & Mercado e prepare-se para a próxima série:
A Nova Era do Retrocesso Econômico: O PT, Lula e Haddad contra o Livre Mercado.