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México e o efeito bumerangue: quando a dependência se torna fraqueza

Imagem sépia de jornal com manchete sobre a dependência do México em relação aos EUA, gráfico de exportações em queda, cédula de 20 dólares e bandeira mexicana desgastada.

Por décadas, o México foi apresentado como um “caso de sucesso” da integração econômica com os Estados Unidos. O NAFTA e, depois, o USMCA fortaleceram as cadeias produtivas, ampliaram o comércio e conectaram indústrias em ambos os lados da fronteira. Mas essa proximidade, que parecia estratégica, revela agora sua face mais frágil.

Com a retomada das tarifas por parte dos EUA, as exportações mexicanas despencaram, especialmente no setor automotivo e agrícola. A desvalorização do peso, o aumento da inflação e a saída de investimentos mostram que a dependência do México se voltou contra ele.

Enquanto o discurso oficial ainda prega estabilidade e “cooperação hemisférica”, a realidade mostra o oposto: os Estados Unidos agem como potência protecionista, e o México paga a conta. Uma relação que prometia segurança e crescimento tornou-se um fardo — uma armadilha silenciosa que sufoca a autonomia econômica.

“Não há parceria entre desiguais — só submissão temporária.”
– Máxima popular entre analistas de integração regional

No artigo anterior, analisamos como o Brasil também sofreu os impactos das tarifas americanas. Se você não leu, recomendo:
👉 Brasil na mira: o custo das novas tarifas americanas para o agronegócio

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