Chegamos ao fim da série Guerra Comercial nas Américas. Ao longo de cinco postagens, analisamos como o novo ciclo de protecionismo está redesenhando o comércio global, revelando contradições e fragilidades em países que até então pareciam integrados e fortalecidos.
Mas o que aprendemos com tudo isso?
Aprendemos que tarifas não protegem — distorcem.
Que o nacionalismo econômico não fortalece a economia — a sufoca.
Que a desglobalização, vendida como libertação, gera inflação, escassez e incerteza.
Aprendemos que o Brasil ainda é refém da diplomacia do improviso.
Que o México sofre os custos de uma dependência disfarçada de integração.
Que a China responde com estratégia, enquanto os EUA agem com urgência.
E que a guerra cambial é, talvez, a mais brutal de todas: invisível, silenciosa, permanente.
“A moeda é o nervo da guerra econômica.”
– Elian Verres